Nasce um bebê, nasce uma mãe, um pai, uma família...
Não existe receita de bolo para o sucesso de uma criação cada maternagem é única e as descobertas acontecem dia a dia.
Da colo, fazer livre demanda, cama compartilhada, mudar a rotina da casa são fatores que fazem parte do primeiro mês de vida da família. São seres humanos se conhecendo e a forma do bebê se comunicar é o choro.
A teoria da exterogestação explica se os bebês até os três primeiros meses de vida não são seres 100% autônomos, é com passar do tempo que eles percebem que estão vivendo a vida extra uterina.
Paciência, tranquilidade, resiliência, informação e rede de apoio são os patamares para o sucesso dessa relação.
Colo, afeto e afeição. A criação com apego prega que os bebês demandam de pais amáveis para se sentirem seguros durante a vida e seu desenvolvimento.
O bebê passa em torno de 40 semanas envolto em meio liquido na bolsa amniótica, o banho de ofurô retoma as memorias intraútero, gerando conforto e bem estar.
A transição para o mundo externo é extremamente traumática para os bebês. Por nove meses eles se sentiram seguros e protegidos, envolvidos pela água dentro do útero materno. Eles estão satisfeitos e felizes no seu mundo, mas tudo isso muda drasticamente quando nascem.
Novas circunstâncias, muitas pessoas, ruídos estranhos, luz e nova respiração, podem significar stress para o recém-nascido, especialmente dentro dos 5-6 primeiros dias. Para alguns bebês o stress continua por vários meses dando aos pais dias instáveis e noites perturbadas. É muito comum que situações de estresse aos bebês persistam até os 2-3 primeiros meses, período que é chamado pelos especialistas de exterogestação.
Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Para compensar essa espécie de “prematuridade” de desenvolvimento com que o bebê nasce mesmo que seja a termo, a exterogestação propõe que a gente simule a vida dentro do útero por mais um tempinho, para que ele vá se acostumando melhor com a vida aqui fora até ser mais capaz de lidar com ela. São atitudes relativamente simples que, como confortam os bebês, deixam toda a família também mais em paz e harmonia:
Embrulhar o bebê apertadinho (rolinho, casulo)
Fazer sons shiiiii alto e forte (têm app com esse som)
Deixa-lo de ladinho ou em posição fetal
Balanço
Estimular a sucção
A shantala é uma massagem indiana, milenar que foi descoberta quando o médico obstetra FrédérickLeboier, de passagem pela Índia, observou uma cena de uma mulher paraplégica massageando seu bebê em praça pública, e o nome dessa mulher era Shantala.
Segundo ensinamento tradicional, a massagem pode ser aplicada nos bebês a partir de um mês de vida, mas nós aqui no ocidente fazemos assim que o umbiguinho está totalmente cicatrizado, em razão a todos os seus benefícios fisiológicos e emocionais. Entre os benefícios observamos: ativação dos sistemas imunológico, circulatório, gástrico, melhora de cólicas e refluxo, expansão da caixa torácica, aumento da noção dos limites do corpo do bebê; conseqüentemente torna-se uma criança mais tranqüila e menos chorosa.
Um ambiente especialmente calmo, com baixa luz, temperatura adequada e tudo as mãos de quem está fazendo a técnica é fundamental. O óleo indicado para a massagem deve ser 100% natural de origem vegetal e um óleo essencial pode ser diluído a 0,1%. Por aqui gosto muito dos benefícios do óleo essencial de lavanda para os recém nascidos.
A técnica pode ser ensinada aos casais ainda grávidos ou com seus bebês já nos braços, mas o importante é não desistir perante os obstáculos como cansaço, noites mal dormidas, agitação do dia a dia ou picos do próprio bebê.
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Essa é mais uma técnica simples com muitos benefícios para os bebês, pode ser aplicada desde o primeiro dia de nascido com o intuito dos pais fazerem o começo da vida de seus bebês mais fácil: um banho diário de balde traz a segurança do útero da mãe de volta para o bebê.
Ela foi criada na Holanda em 1997 por enfermeiras obstetras e consistia em usar um balde para o banho dos recém nascidos, onde eles sentiram-se protegidos e acolhidos, promovendo um bem estar geral e tranqüilidade neste momento e depois dele.
Apesar de o bebê ficar bem acomodado no balde, nunca deixe-o sozinho, observe a temperatura da água e esteja atento ao ambiente e aos sinais que o bebê dará.
Você pode apoiar a mão em baixo do queixo do bebê ou segurar delicadamente na sua nuca. Para os recém-nascidos você pode envolvê-lo em uma fralda ou toalha para que ele se sinta mais seguro.
São cuidados com os Bebês que visam um melhor período de exterogestação e o bem estar do bebê.
Tratamento e prevenção de cólicas, problemas com o sono, imunidade, desenvolvimento neuromotor
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