Fisioterapia na Gestação

O que é a fisioterapia aplicada na gestação?

Mesmo sendo pouco disseminada, essa é uma área da fisioterapia em constante atualização! Os cuidados com as gestantes vão muito além de drenagem, ou alívio de dor. A gestante faz o trabalho fisioterápico visando como benefício um bem estar geral e preparo do seu corpo para as constantes mudanças.

A fisioterapia pode trazer benefícios significativos durante a gestação, no parto e mesmo no puerpério. As sessões podem ser iniciadas por volta da 12ª-15ª semana gestacional, visando a prevenção de desconfortos, correções posturais já existentes e preparando o corpo para todas as alterações que aparecerão, há um trabalho global de dinâmica de bacia, postura, respiração, fortalecimento de estruturas perineais. Por volta de 34 semanas inicia um trabalho preparatório de períneo, posturas e respirações para o parto, caso o parto normal seja desejo da mulher.

Em caso de cesariana, as mulheres também se beneficiam da fisioterapia, pois a gestação em si influencia toda a dinâmica do corpo, e do períneo. Fazendo com que o pós parto desta mulher seja mais confortável e rápido para o retorno as atividades.

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Benefícios:

  • Prevenção e tratamento de desconfortos.

  • Alongamento global.

  • Fortalecimento global.

  • Trabalho ativo da musculatura perineal.

  • Relaxamento.

  • Prevenção e tratamento de incontinência e urgência urinária.

  • Prevenção de lacerações.

  • Aumento da capacidade pulmonar.

  • Prevenção e tratamento de edemas.

  • Preparo para o parto normal.

  • Retorno o mais rápido as atividades pós parto, independente da via de parto.

  • Aumento do número de mulheres informadas e preparadas para o parto normal.

  • Redução do número de pedido e necessidade de analgesia intra parto.

  • Redução das horas de trabalho de parto.

  • Conhecimento da dinâmica de mecânica da pelve.

  • Uso de técnicas e aparelhos específicos para a analgesia em caso de desconfortos da gestação.

Contra indicações:

  • Quadros infecciosos agudo.

  • Risco para o feto.

  • Baixa implantação placentária.

  • Doença miocárdica descompensada.

  • Insuficiência cardíaca congestiva.

  • Tromboflebite.

  • Embolia pulmonar recente.

  • Risco de parto prematuro.

  • Sangramento uterino.

  • Isoimunização grave.

  • Doença hipertensiva descompensada.

  • Suspeita de estresse fetal.

  • Paciente sem acompanhamento pré-natal

A sessão é realizada individualmente visando a peculiaridade de cada fase e semana gestacional. O programa ideal seria que essa mulher as realizasse 2x na semana por cerca de 45 minutos, mas hoje por questões pandêmicas e financeiras, 1x na semana e orientações para casa já são uma ótima solução.